É uma das equipas mais aclamadas no mundo. Milhões de pessoas param para assistir aos jogos do FC Barcelona e vibram com as suas vitórias e conquistas. Nas suas equipas, tem sempre grande parte dos nomes mais sonantes do futebol internacional. Saídos de Portugal, eis alguns dos que ajudaram a construir a história da equipa catalã.
Os jogadores
Luís Figo – Chegou a Barcelona em 1995. Representava o Sporting Clube de Portugal, clube no qual realizou toda a sua formação e através do qual se começou a notabilizar enquanto profissional. Nesse mesmo ano, no entanto, o jogador esteve envolvido em polémica, ao assinar contrato com dois clubes italianos ao mesmo tempo: o Parma e a Juventus. Este caso fez com que ficasse impedido pela Federação Italiana de Futebol de jogar no país durante dois anos e, como ainda assim se recusou a renovar pelo Sporting, acabou transferido para o FC Barcelona por um valor muito inferior ao que seria de esperar.
A sua adaptação decorreu de forma natural e cedo começou a juntar fãs entre os adeptos catalães. Os títulos iam também aparecendo (2 campeonatos, 2 Taças do Rei, 1 Supertaça de Espanha, 1 Supertaça Europeia e 1 Taça das Taças) e Figo chegou mesmo a capitão dos blaugranas. No meio de todo este sucesso, o inesperado acabou por acontecer. Em 2000, sem que nada o fizesse prever e sem qualquer explicação, o português assina contrato pelo grande rival do Barcelona, o Real Madrid, e torna-se num dos poucos a ter jogado nos dois clubes. A “traição” não foi perdoada na Catalunha e Figo passou a ser chamado de “Pesetero” (uma vez que os adeptos viram a mudança como uma questão meramente monetária).
Ricardo Quaresma – Formado também no Sporting, chegou à equipa principal com 17 anos e, jogando na equipa na mesma altura de Cristiano Ronaldo, chegou mesmo a ser titular em detrimento daquele que é agora considerado o melhor jogador do mundo. Sai para o Barcelona no ano de 2003, depois do Sporting não ter conquistado qualquer título e estar obrigado a vender jogadores para facturar.
A sua carreira em Espanha não foi, no entanto, duradoura nem teve o êxito que se esperava. Apesar de no seu primeiro jogo oficial ter marcado um dos golos da vitória, Quaresma fez apenas 10 jogos como titular e marcou só um golo. A polémica instalou-se durante o Euro 2004, no qual não esteve presente, ao afirmar que não voltava ao clube catalão enquanto o treinador, Frank Rijkaard, lá estivesse.
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Acabou por voltar a Portugal em 2004, desta vez para o FC Porto e, actualmente, sabemos que nunca chegou a ter a carreira internacional de sucesso que fez prever.
Deco – Naturalizou-se português e foi no FC Porto que atingiu a notoriedade: para além de competições internas, venceu a Taça UEFA em 2003 e a Liga dos Campeões em 2004. Sai para Barcelona por uma questão de interesse desportivo e simpatia pelo clube, uma vez que tinha na altura melhores propostas no que a dinheiro diz respeito, e o negócio envolve a vinda para o Porto de Ricardo Quaresma.
Jogou ao serviço dos blaugranas ao lado de nomes como Ronaldinho Gaúcho, Messi e Xavi e acabou por saír em 2007 devido a uma quebra de rendimento que, sobretudo os adeptos, não deixaram passar em branco.
Em 2014 teve o seu jogo de despedida, no Estádio do Dragão, com antigos colegas da equipa do FC Porto 2004 e do FC Barcelona 2006.
Mas também treinador e guarda redes
José Mourinho – É como adjunto de Bobby Robson que começa os primeiros passos enquanto treinador e que começa o seu percurso no FC Barcelona. Desde cedo se percebeu que Mourinho era mais do que um mero adjunto e espectador, tanto que, quando Bobby Robson deixa o clube catalão, ele acaba por continuar e ficar como adjunto de Louis Van Gaal. Todos admitiam que o português era profundo conhecedor do futebol espanhol e a sua importância na equipa chegou mesmo a ser confirmada pelos jogadores que representavam o clube na altura.
Foi, no entanto, no Futebol Clube do Porto que se afirmou definitivamente como técnico e depois, no Chelsea, que se apelidou a si próprio de Special One, nome pelo qual acabou por ficar conhecido no mundo do futebol.
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Vitor Baía – Chegou a ser o guarda redes mais caro do mundo. A sua transferência do FC Porto para o Barcelona atingiu valores nunca antes vistos para um jogador da sua posição. Chegou ao clube em 1996 e fez uma primeira época de grande nível. Contudo, acabou por se lesionar em 2007 e deixou de ser opção para o técnico Louis Van Gaal. Optou por voltar a Portugal, em 1999, e relançar a carreira novamente ao serviço da principal equipa do Porto. Foi o jogador com mais troféus colectivos a nível mundial.
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